COP28: Policies Urgently Needed to Safeguard the Amazon's Future
Num movimento inovador na COP28, em Dubai, o Painel Científico para a Amazônia (SPA) lançou cinco resumos políticos cruciais abordando as ameaças iminentes à Bacia Amazônica. Estes resumos, redigidos por mais de 250 cientistas, abordam questões que vão desde as causas profundas do desmatamento até soluções financeiras sustentáveis.
Principais conclusões:
1. Desafios críticos: O SPA sublinha a urgência de evitar a mudança da Amazônia para um matagal seco, enfatizando a necessidade de soluções baseadas na natureza e do conhecimento indígena para promover novas bioeconomias sociais.
2. Recomendações de políticas: Os resumos de políticas defendem ações como o combate às atividades ilegais, repensar a infraestrutura da Amazônia e a exploração de soluções financeiras para mitigar o desmatamento, a degradação florestal, os incêndios e os impactos das mudanças climáticas.
3. Iniciativas Nacionais: Com base no resumo anterior do SPA, o Brasil introduziu um programa de US$ 205 milhões, “Arcos de Reflorestamento”, com o objetivo de restaurar 6 milhões de hectares de terras desmatadas na Amazônia brasileira.
4. Foco no financiamento climático: SPA apela a uma mudança dos mercados de carbono para o financiamento climático, reconhecendo o espectro mais amplo de serviços sociais e ambientais prestados pelas próprias florestas.
5. A Restauração como Solução. Enfatizando a restauração florestal, o SPA propõe “bioeconomias sociais” que alavancam o conhecimento indígena, deixando as florestas intactas, apoiando os rios e criando oportunidades para os 47 milhões de residentes da Amazônia.
6. Obstáculos e Compromissos: Apesar dos desafios, há otimismo à medida que os líderes dos países amazônicos, incluindo o Brasil e a Colômbia, se comprometem com metas de deflorestação zero até 2030. No entanto, persistem preocupações sobre a potencial associação do Brasil com o grupo OPEP+. Os relatórios apresentam soluções pragmáticas, destacando a necessidade de vontade política e colaboração internacional para salvaguardar o frágil ecossistema da Amazônia. O caminho a seguir exige um compromisso urgente com as políticas propostas para um futuro sustentável.
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