Em um mundo onde se enfrenta crises ambientais, o Brasil emerge como um ponto focal de esperança e ceticismo. Hospedando impressionantes 60% da floresta amazônica, o Brasil apresentou uma proposta inovadora, “Florestas Tropicais para Sempre”, na COP28. Na sua essência, esta proposta ousa redefinir a própria essência da conservação do clima global. O conceito é revolucionário – um fundo global orientado para a preservação das florestas tropicais. O que o diferencia é o seu afastamento das métricas convencionais de redução de carbono, colocando ênfase na preservação de terras florestadas. A proposta introduz uma mudança de paradigma ao compensar não apenas as nações, mas também os residentes e proprietários de terras que desempenham um papel fundamental na salvaguarda destes ecossistemas vitais. No entanto, os riscos são inegavelmente elevados. A abordagem pioneira do Brasil pode se tornar um catalisador para mudanças, estabelecendo um precedente para uma nova era de soluções climáticas colaborativas? Ou irá desmoronar-se sob o peso do ceticismo, especialmente tendo em conta os compromissos simultâneos da nação com o petróleo?